quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Apelido você tem?


Primeiro FELIZ NATAL! Não sou muito religioso mas espero que todos possam passar momento felizes neste momento tão legal quanto é o natal.
Sim, temos Banner agora! Brigadão Marcatti!
E o Magic?

Bem o Magic em si fica um pouquinho de lado dessa vez para dar espaço a uns dos aspectos mais legais do Magic, a amizade, ou pelo menos a parte mais engraçada da amizade, quando ganhamos a liberdade de brincar com nossos amigos e começamos a distribuir apelidos. Sim apelidos. Ou como diziam os sobrinhos do Ataíde “os americanos são muito melhores que nós por que chamam os apelidos de nicknames!!!”
Eu vou começar por mim mesmo, Fox (vulgo “raposa” ou raposão como me chama o vulgo Saab na loja) para assim ter a liberdade de falar sobre os outros. Nada ofensivo, por favor, que quem me conhece sabe que eu não sou assim... huauhauhauh.
Brincadeiras a parte, eu ganhei o meu apelido da forma mais esdrúxula e esquisita possível.
Nos anos 90 eu freqüentava muito o mundo dos árcades, ou fliperama como os chamávamos na época do Collor. O que hoje as LANs representam para os jovens viciados em tecnologia, os flipers significavam para a gente. Jogos e máquinas como Mortal Kombat, Street Fighter 2, Pit Fight, Outrun era o que havia de mais moderno no nosso mundo. Lembrem-se não havia internet, nada de downloads ou DVDs. A vida era basicamente ficar na rua... sim a rua, aquele lugar misterioso que os garotos de hoje em dia não tem mínima idéia de como funciona.
Bem, como todos os outros, o meu ponto de encontro era sempre o fliper. A gente jogava umas fichas (sim que nem as telefônicas de bem antigamente, não havia cartão, nem crédito!) e dali a gente partia para fazer alguma coisa, bagunçar ou ir namorar.
Bem, eu tinha acabado de ver um filme na TV, bem estilão sessão da tarde, logo depois de ter acordado o nome filme em inglês era Firefox. Achei o filme até legalzinho, pois falava sobre um avião super militar secreto infiltrador bla, bla, bla que o Clint Eastwood tinha que roubar dos Russos. Naquela época era assim, o mocinho sempre descia o sarrafo nos russos. E como eu tinha combinado com uma galera de se encontrar no fliper para sair resolvi jogar um pouco e tentar melhorar a minha marca na máquina “Art of Fight”.

Era moda naquele tempo deixar as iniciais gravadas com as três letrinhas finais, já que aquela maquina em si permitia agravação do seu record. Como estava empolgado com o tal filme, fui colocar as letras e não queria escrever o mesmo DNA (para quem não percebeu ANDré ao contrário), mas o tempo para selecionar as letras era muito pequeno e acabei deixando as seguintes letras - FO? – e alguém atrás de mim perguntou o que eu queria escrever, e ai eu falei FOX. Pronto, fudeu, dali para frente todo mundo que freqüentava o fliper começou a me chamar assim. E justamente quem me deu o apelido, que começou a usar o Fox como apelido foi o Roger, que é mais conhecido pelo povo do Magic como Mahoney. Que tem esse apelido justamente pela sua grande semelhança com o jogador das antigas Steve O’Mahoney Shwartz (acho que se escreve assim).
O Mahoney/Roger morava no mesmo bairro que eu e foi quem me apresentou o magic e a loja Merlin. Daí para frente era Fox para cá e Fox para lá.
Com o tempo, depois de muito freqüentar o mundo do Magic, eu comecei a notar que os grupos eram mais facilmente formados, entre os jogadores, quando eles usavam apelidos entre sí.
Como em qualquer grupo de homens, tal qual futebol, bar ou clubes, o que basicamente existe em todas as lojas no pais é um grupo de homens que sempre tem seus apelidos para identificação. As vezes eles são apenas apelidos bobos, outras vezes são ofensas que se tornam tão usadas que viram um segundo nome e outros que são apenas os sobrenomes que acabam virando o nome.
A lista que eu conheço é gigante: Jabaiano, Pumba, Rastaf, Alemão, Turco, Baldinho, Pantaneiro, Goiano, Batman, Lorde, Tick, Inglês Fraquinho, Napa, Mahoney, Negão, Alma, Potira, Fanfarrão, Leozera, Leit, Jogi, Boi, Grillo, Chinês, Pelóia, Vip, Uolfire, Mussa, Sushi, Lixo, Pizza, Indie, Bronca, Carioca, Maleta, e etc. São tantos, que sempre vou deixar alguém de lado. Mas a infinidade de nomes e a capacidade com que nomeamos as pessoas são imensas. Mas o mais singular foi perceber depois de tanto tempo que para se integrar em um grupo, em uma loja, os jogadores recém chegados tinham que arrumar um apelido. Era quase como se caso você não tivesse o apelido você não participaria do grupo. Lógico que isso não era norma, não era algo escrito nas estrelas e regras. Mas isso é mais aquela coisa de macho, de ser “definido” pelo bando por algo que fosse único.
Infinitas vezes eu vi algum novato chegar em umas das lojas que trabalhei e ver ele não se integrar ao grupo até que alguém por felicidade ou infelicidade lhe arrumasse um “cabeção” ou um “virgem” ou qualquer nome que a principio fosse ofensivo e depois virasse uma marca registrada.
O caso mais clássico foi o Priscila. Sim “o” Priscila. O nome do sujeito era Tadeu, mas quem se importava, a única coisa que dava para ver no sujeito era o cabelo dele. Era uma franja toda desfiada cobrindo os olhos que parecia cabelo daquele cachorro Shipdog . Ninguém dava nada para ele. Ele freqüentava a Merlin que se instalou na rua Fradique Coutinho e durante semanas ele ia até lá jogar e ficava sempre no canto. Até que por não sei que cargas d’agua alguém o chamou, “oh! Priscila vem aqui”. E não era a rainha do deserto não, era aquele cachorro da TV Colosso mesmo o Shipdog que apresentava o programa.
Bem, foi instantâneo o grupo adotou o Priscila. E assim foi ficando cada vez mais amigo. Ia com os caras em outras lojas, era zoado obviamente por todos, mas era amigo.
Mas esse negócio de apelido é tão forte e presente que o mesmo Priscila, quando foi com a gente até a Hangar 49 lá em Guarulhos, quando chegou pela primeira vez e alguém perguntou o nome dele, e ele me solta um “- Meu nome é Priscila.”
Bem, foi o suficiente para ser zoada por uns 6 meses.
Mas o ponto que eu quero chegar é o fato de que receber um apelido é coisa mais importante que pode acontecer a alguém em uma loja, e poderia ser considerado como um rito de passagem nas lojas.
Isso funciona pelo menos entre os jogadores, pois com relação aos donos das lojas, bem isso não vinga. Seja por que são os “responsáveis” pela zona ou por que precisam mostrar algum tipo de respeito os donos nunca têm apelido. A única exceção talvez seja o Alê da Comics Games de São Caetano, que vez por outra alguém resolve chamar de chorão e ele responde. Mas não dá para contar muito, pois quase só os amigos mais íntimos o chamam assim. Mas mesmo assim o mais comum é Ale mesmo. Agora, Nuno (Merlin), Paulo Rolim (Wirewood), Peter (Forbbiden) , Duda (Domain, que é mais nome que outra coisa), Paulo (Rolermasters), Ettore (tradewizards), Fabio Pinto e Flavio (Torre) esses sempre foram chamados pelos nomes mesmo.
E isso é curioso. Ao menos já da para saber que se você tem um apelido, suas chances de abrir uma loja e ela dar certo são pequenas. Por isso mesmo que nunca surgira uma “Toca do Fox”.

Isle Wars

Como sempre em todas a coleções, os seus criadores tentam, da maneira que dá, alterar um pouquinho a regra do magic ou os termos que são usados. Eu, lógicamente, não seria em nada diferente. Uma das palavras mais legais que eu já ouvi no magic era o termo "Enterre". Bem, já que eu estava fazendo a MINHA coleção, por que não então surtar um pouco mais. Ai eu desenterrei a palavra Enterre. Eita trocadilho horrivel.

Enterrar segundo a minha visão:

(( Enterrar não é simplesmente destruir algo e sim é "destruir, não poder ser regenerado e ser colocado no fundo do cemitério de seu dono. Sendo definitivamente enterrada.))

Por que isso? bem, a resposta é simples e basica, pois a propria coleção com outra de suas habilidades pedia algo que fosse relevante a sua construção. Não entenderam? Então deem uma olhada no outro card de hoje.



É assim, teremos diversos cards com a mesma temática. Coisas que geram mana, coisas que dão pump. É mais facil de entender o conceito se a gente falar de "encantamento de topo de cemitério! ehhe!
Roube essa Wizards!!! Aha!




Até a próxima 5ª pessoal e até lá aproveitem a vida o melhor que puderem, pois depois dessa, quem sabe quando virá outra!
André Dembitzky

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ABC..EDH.. o novo alfabeto do magic...

Desde que eu comecei a escrever no blog, tenho vontade de falar sobre outros estilos de jogar Magic. Para muita gente Magic, o original mesmo, sem nenhuma variação, já é bem complicado. Muitas regras a serem seguidas, muitas decisões a serem tomadas, por tanto um universo inteiro a ser descoberto, simplesmente pegando um baralho de comuns e partindo para o jogo com os amigos em casa. Bem, variações do Magic então, podem parecer coisas de outro mundo. Se já é difícil ou complicado aprender a jogar o jogo normal, quem é que gostaria de tentar jogar uma variação dele.
Bem, na verdade não tenho muita certeza, mas acredito que como eu tem um monte de gente que olha para o Magic e pensa “hum, eu acho que ficaria mais legal se jogássemos assim... ou assado”. Eu pelo menos acho muito legal o Magic justamente por sua infinita abertura para novas regras ou variações. E comentando novamente nos meus textos sobre as InQuests que eu venho relendo, havia uma coluna nelas que falava justamente de possíveis variações a regra do jogo. Uma, por exemplo, combinava o xadrez com o Magic, outra o War, outras simplesmente alteravam uma ou outra regra do Magic, como custos, velocidades das mágicas, outros a ordem do turno, e etc. E isso é que é divertido.
Afinal de contas, jogar Magic com outras regras não é exatamente uma blasfêmia nem um pecado mortal que levará alguém entre nós, direto para o fundo do abismo.
Ok, então o tema de hoje é sobre as variações do Magic. E o que seria isso. Bem, isso significa que o Magic está aberto a sua imaginação, e quando minha imaginação entrou em funcionamento, percebi que eu mesmo já jogava algumas dessas variações, sem me dar conta de que eu o fazia.

EDL evolui para... EDH

Eu já cheguei a comentar a algum tempo atrás sobre o EDH, ou Elder Dragon Highlander. Esse tipo de variação do Magic ficou tão famoso e conhecido entre os jogadores mais hard-core que hoje até o MOL já conta com um ícone para se jogar EDH.
O próprio nome dessa variação, variou... HAhaha! Que trocadilho infame! Inicialmente alguns juízes, que normalmente não tinham tempo para se dedicar ao jogo, nem treinar nem nada, mas que ainda gostavam muito de jogar uma partida de vez em quando, desenvolveram um tipo de “ambiente” de jogo em que cada participante iria montar um baralho em que deveria ter obrigatoriamente um dos dragões lendários da coleção de Legends, e daí veio o nome original da variação, onde um jogador jogava contra o outro, EDL ou Elder Dragon Legend, o tipo de criatura na época dos dragões. Provavelmente, depois de muito jogar e testar a idéia percebeu-se que se poderia criar algo mais legal, e ai surgiu a primeira versão do EDH. Cada jogador deveria eleger um dos dragões como general e essa criatura seria a referencia de seu baralho, e os cards dos baralhos só poderiam ter cores ou símbolos de mana das cores do seu general. Por tanto se você usa-se o Arcades Sabboth com as cores WUG você só poderia mágicas das cores branca, azul e verde.
Depois criaram todas as regras referentes a esse ambiente, onde você poder jogar o cards de general, os baralhos com 100 cards, 40 pontos de vida, etc. Você pode ler as regras completas em inglês aqui em um dos fóruns especializados nesse tipo de variação, mas a seguir também vou colocar a compilação das regras em português.

E por que é legal?

Visto que esse era um ambiente voltado mais para a diversão do que a competição, um dos juízes aqui do Brasil, conhecido como Henrique “o” Amigo, postou numa lista de discussão dos juízes sobre esse tipo de baralho e as regras, e obviamente, sendo o grupo de juízes um bando de desocupados e ruins de Magic, todos partiram para montar seus baralhos e eleger seus generais e começar a discutir sobre isso.
E como toda boa diversão isso leva a novas mudanças e novas evoluções no jogo.
A idéia por trás disso não é necessariamente a vitória, o fato da maioria dos juízes jogar o mesão, ou seja mais de dois jogadores na partida, o EDL mudou sua nomeclatura para EDH, colocando o H de Highlander. Sim o tal Highlander do filme, onde só pode haver um. Os juízes se matavam até que apenas um sobrasse para contar o final da historia do filme.
E ontem mesmo, conversando com o Leit, ele me disse que no ultimo dia do evento, depois de tudo terminado, ele o Jaba e mais outro jogador, passando pelo lobby do hotel perceberam quatro ou cinco juízes, todos L5 ou L4 mais o Sr. Richard Garfield jogando uma mesa de EDH, com decks temático bem estranhos e completamente for fun, com cards inventados por eles, cards de um só bloco, entre outras bizarrices muito legais. Ou seja, eles mesmos criaram uma regra interna dentro do EDH.

Obs: Fato curioso que o Leit (top 16 do mundial) contou. Ele e o Jaba (Campeão do mundo em 2002), são conhecidos entre os juízes, ai ao pararem para observar a partida dos juízes logicamente chamaram a atenção. Um dos juízes L5, ou seja um dos cabeças de regras, olhou para eles e perguntou “Olá, algum problema?” e o Leit espertinho logo respondeu “Não, nada não, só estamos aqui olhando para ver se vocês precisam de alguma ajuda com as regras, posi qualquer coisa estamos aqui” e depois da resposta todos os juízes rolaram de rir com a tirada de nosso jogador.

De Volta ao EDL ou EDH

Como todos os outros juízes da lista eu também montei meu baralho. As partidas que pude jogar me mostraram que eu precisava de algo mais, já que por mais que gostasse de simplesmente jogar Magic, eu também queria de vez em quando ganhar. O ego fica bem mais feliz com essas vitórias esporádicas. Desmontei o que eu tinha feito antes que tinha o Gaddok como general e parti para a ignorância e montei um LD (ou seja Land Desctruction). Com a Domain para providenciar os cards, ficou muito mais fácil montar algo absurdamente forte. Duals, fetchs, tutores, muitas coisas legais e caras também.
Como eu sei que pouca gente tem o acervo que eu tenho disponível e ouvindo os jogadores comentarem sobre as partidas que eu jogava e mais algumas idéias fornecidas, por exemplo, pelo Robina, decidi fazer um evento na loja de EDL. A grande reclamação eram justamente do fato dos baralhos serem muito caros. Ai eu pensei e seu eu fizesse um evento T2? Mas um evento um pouco mais sério, com inscrição, premiação, mas se valendo do mesmo espírito do 0,19c? E depois de tudo isso, lá vai: EDL T2, sim, um EDL T2. Como para se montar algo competitivo Legacy ou Vintage ficaria muito caro para os jogadores resolvi dar uma diminuída no poder dos cards e incentivar a inventividade do povo restringindo apenas as coleções a serem usadas.
Temos apenas 36 Lendas em forma de criaturas no Magic T2 atualmente e são elas: (o código na frente significa a cor e estão em inglês)

U - Ambassador Laquatus
U - Arcanis the Omnipotent
B - Ascendant Evincar
R - Ashling the Pilgrim
B - Ashling, the Extinguisher
W - Brigid, Hero of Kinsbaile
WR - Brion Stoutarm
W - Cho-Manno, Revolutionary
WGB -Doran, the Siege Tower
WG - Gaddock Teeg
WGBRU -Horde of Notions
R - Kamahl, Pit Fighter
BRG - Kresh the Bloodbraided
B - Maralen of the Mornsong
WRG - Mayael the Anima
G - Mirri, Cat Warrior
G - Molimo, Maro-Sorcerer
BG - Nath of the Gilt-Leaf
UB - Oona, Queen of the Fae
B - Phage the Untouchable
UWG -Rafiq of the Many
WRGBU - Reaper King
W - Reya Dawnbringer
G - Rhys the Exiled
WG -Rhys the Redeemed
RG - Rosheen Meanderer
BG - Sapling of Colfenor
URB -Sedris, the Traitor King
WUB - Sharuum the Hegemon
R - Squee, Goblin Nabob
BU - Sygg, River Cutthroat
WB - Sygg, River Guide
U - Vendilion Clique
RB - Wort, Boggart Auntie
GR - Wort, the Raidmother
UB - Wydwen, the Biting Gale

Dá para ver que são poucas. Bem, então quem sabe se eu liberasse as lendas de qualquer edição, mas os cards de suporte seriam T2? Pronto achei a fórmula mágica. Há!
Bem, vou colocar um link do blog da Domain, assim as regras ficam mais claras lá também.

Link para o blog da Domain clique em qualquer parte dessa frase aqui!

Mas apenas um campeonato não seria muuuuito legal, então resolvi mudar um pouco e vou fazer: UMA LIGA!!!!!! Sim, uma liga, a ser realizada na loja. As regras serão postadas semana que vem no link ai de cima! Fiquem de olho! Mas já vão pensando em seus baralhos. Temos muitas lendas disponíveis, aparentemente são 419 disponiveis. Sim, algumas horríveis, tais como o nosso simpático “cagão” Norin, mas também temos algumas como Intet, Darigazz e tantos outros dragões. Clique aqui para ir para a pagina da wizards, o gatherer, onde mostra todas as lendas que existem.

Regras de EDL ou EDH para os eventos na Domain:

- O baralho deve conter exatos 100 cards contando com seu general.
- Os cards contidos em seu baralho devem ter apenas símbolos de mana da cor de seu general. Splits, Hibridas e cards com habilidades coloridas diferentes também seguem essa regra. Símbolos de mana apenas os que constam em seu general. Isso faz com que por exemplo a lenda Bosh, Golem de Ferro permita que você use cards vermelhos, e apenas vermelho, já que no corpo do texto dele há o símbolo vermelho.
- Seu general pode ser qualquer uma lenda do magic, mas os outros cards do baralho devem ser das coleções que compõem o T2 atual. Lorwyn, Alvorecer, Pântano Sombrio, Entardecer, Fragmentos de Alara e Décima Edição.
- Cada jogador começa com 40 pontos de vida e com seu general removido.
- Não há cards banidos ou restritos.
- Só pode haver uma cópia de cada card, com exceção dos terrenos básicos, em seu baralho.
- Se um general causar 21 pontos de dano de combate um oponente, aquele jogador perde o jogo.
- As partidas são disputadas em um único jogo, sem side e com um mulligan free, ou seja, uma vez por jogo o jogador pode dar seu mulligan sem diminuir em uma carta em sua mão.
- Você pode jogar o card de seu general pagando seu custo, como uma criatura normal, mas caso ele seja colocado no cemitério vindo de qualquer lugar ele é removido do jogo. Você pode refazer a magica do general quantas veze você quiser, mas para cada vez que ele deixou o jog, se ele estiver removido você deve pagar o custo de mana + 2 manas incolores para cada vez que ele foi removido.

Bem, ai ficam os primeiro passos para a Liga EDH Domain. Vamos ver se funciona. As regras para o evento serão postadas depois (provavelmente segunda feira) no blog da domain.

Isle War continua
(ou também - Como a wizards roubou alguns cards meus!)

Para quem me conhece na loja sabe que venho montando essa coleção a pelo menos dois anos. E durante esse tempo é obvio que alguns cards acabaram sendo alterados desde aminha concepção até a finalizaçoa do mesmo, essas mudancas ocorreram tanto pelo meu entendimento de que os cards estavam ou fortes de mais ou fracos demais, ou foram alterados por que a wizards lançou o card real antes. É, essas coisas acontecem, e um desses exemplos é esse meninão ai do lado.

Inicialmente eu criei dois cards que interagiam bem um com o outro. Um dos cards iniciais era assim:

1BB – Feitiço: Remova do jogo o card alvo de uma cemitério. Procure no grimório do dono daquele cards por suas cópias e as remova de jogo.

Eu tentei balancear o cards fazendo-o um mini Ecos Persistentes, mas logo em seguida a Wizards me lança a ignorância do Extirpar. Instantânea, apenas uma mana preta e incouteravel. Nice! E eu achando que era para fazer as coisas balanceadas!! uhauhauha

No final das contas fiquei com apenas um card da maneira que eu queria! Mas que me deixou orgulhoso de cria-lo.

A coleção tem um forte apelo de cemitério que eu pretendo explicar mais para frente, assim como o bloco de Odisséia, mas o meu é um pouco mais conectado com o tema! Há!

Até a próxima quinta!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Report de um Juiz do PTQ Kyoto


Olá, bem vindos novamente aqui no Mastigando.

Para aqueles que têm lido: Obrigado pelo interesse. E aos recém chegados sejam muito bem vindos.
Queria começar a falar primeiramente do meu interesse em não ser juiz do GP São Paulo que ocorrera em junho.
Descobri depois de algum tempo que meu interesse em ser juiz tem diminuído bastante e que meu interesse em organizar eventos tem aumentado na mesma proporção. Não me entendam mal, ser juiz é muito bom, pelo menos para mim. Mas, é engraçado como com o passar do tempo quando o desafio vai diminuindo meu interesse pela tal coisa também diminui. Sempre fui assim, e acredito que sempre serei. Aquilo que eu faço tem que me animar se não não me interesso. Quanto ao fato de apitar (detesto esse termo pois não usamos apito, uhg!) eu hoje sinto como se todas as regras já fossem claras para mim. Pilha, camadas, penalidades. A impressão que eu tenho é que basta eu decorar agora essas coisas quando elas mudam eventualmente que me basta com relação as regras. O magic em termos de regra não me dá novos desafios e parece que ficou tudo muito cinza, na mesma tonalidade, tanto faz.
Em compensação, cada evento que eu organizo, cada novo torneio que eu crio parece ser uma novidade, parece ter um desafio maior. E atuando como juiz mor em alguns eventos passados, descobri isso. Eu me entusiasmava muito mais quando o evento fluía tranqüilo do que quando eu ajudava os jogadores a entender uma situação.
Eu acho que organizar eventos é bem melhor. Sei lá se isso não será apenas uma bravata minha e que vou mudar de idéia, mas ser juiz novamente com aquele "tesão", acho que nunca mais.
Óbvio que não vou esquecer regras, que ainda me interesso em ler artigos voltados para juízes e que explicar as regras para quem não sabe ainda é legal. Mas não tem o mesmo sabor de antes.
Na loja eu vou continuar a atuar como juiz, ensinar regras, ajudar onde puder. Mas não me vejo no nacional do ano que vem tentando fazer a prova para level 2. Nada contra, mas me parece que perdi o entusiasmo. Não tem bem uma definição para o que eu sinto, depois de 10 anos fazendo isso. É como se para mim ser organizador seja a versão 2.0 de ser juiz.
E também é por isso que ofereci meus préstimos ao Henrique para ajudar na organização do GP, e com isso toda a máquina por detrás da Domain. Em todos os aspectos vai ser um desafio, ao menos para mim, muito maior. Estou preparando uma série de coisas muito legais para ocorrem no GP e antes dele, e espero que elas sejam tão bem aceitas, quanto todos os outros eventos que participei e criei, o 0,19c, o Ethernal Domain, o Monty Champs e mais alguns que vou lançar até o final da semana que vem.

Falando do PTQ

Bem para dar uma idéia do que ocorreu no PTQ no último domingo resolvi escrever um report, a la player, para mostrar como é a nossa vida durante a diversão/competição de vocês.

Fui informado meio sem querer que seriam menos vagas do que o normal no PTQ, por isso liguei para o Henrique para confirmar minha presença, pois quanto menos jogadores, menos juízes duh!
Bem eu iria trabalhar no domingo. Horário 8:30 lá na Devir. Acordei meio zuado de manhã, e acabei saindo mais tarde do que planejava, e devido ao trânsito (SIM!!! tem trânsito no domingo de manhã para quem vai pegar a 23 de maio, malditas maratonas e 10k que sempre ocorrem de manhã) cheguei meio atrasado. Mas nada horrível. Tava meio vazia a rua de jogadores, o que não ocorre normalmente. Mas com menos vagas, poucos arriscaram acordar cedo e não poder jogar.
Seriam 138 jogadores mesmo e de juízes teríamos o Henrique como Mor, a San como Scorekeeper, o Charlie, o Alma e eu de zebras. Sem camisas de zebras, mas zebras de coração. Ainda bem que levei bermuda e tênis, se não tava perdido, fez um calor tremendo.
Fui para o salão após a distribuição de tarefas pelo Mor para conter as "bestas" desenfreadas que entrariam no salão. A quantidade de vezes que eu tive que chamar a atenção dos jogadores foi astronômica. Nesses eventos ainda mais Limited como os jogadores se conhecem ficam de conversinha e levantam para falar com velho conhecidos e trocar figurinhas (literalmente) e isso meio que complica a organização do evento. E precisávamos ter certeza da quantidade de jogadores a todo momento. Não tinham material para mais do que 138.
Mas depois de controlados e sentados e perceber que TODOS que estavam do lado de fora jogariam fiquei mais tranqüilo, pois assim não teríamos reclamações sobre "poxa não tem material?" "pô não consegui jogar!". Tanto não havia material que nós juízes receberíamos láááá para frente. Pois parte dos nossos boosters seriam usados para premiação de jogadores. Ou seja, viva trabalhar no VASCO!
Mas pelo menos a gente sabe que um dia a gente receberia tal compensação. Só para deixar anotado, os juízes recebem 1 booster por jogador inscrito.


Ou seja 138 jogadores dividido por 4 juizes + 1 Scorekeeper = 26 booster para cada vezes mais ou menos 7 ou 8 reais = 195,00. Bem para 14 horas de trabalho vale a pena.


Sim é isso que recebemos sim... vale a pena? vale. Mas tem que gostar da coisa. O dia inteiro em pé, comendo lanche frio (da chapa ok, mas frio do mesmo jeito) e ter que esperar até a última partida terminar é osso. Mas vale a pena sim.
Bem, a equipe era boa, a gente já havia trabalhado juntos infinitas vezes, e todo mundo estava afiado com as regras. Essa parte é que é boba. raticamente ninguém chamou para nada, apenas algumas confusões de regras, mas poucas. Eu como fiquei praticamente todo o tempo no salão não tive muito trabalho não. As checagens de baralho foram tranqüilas (a gente faz pelo menos um par por rodada aleatoriamente) e tivemos apenas um problemas com um jogador que alterou a estrutura de seu baralho e foi Desqualificado mas isso no final do suiço. Fora isso, foi incrivelmente um SUCESSO!
Eu falo isso quando não há problemas. Com a quantidade reduzida de jogadores, conseqüentemente as rodadas foram muito rápidas, sendo que em três delas terminamos todas etapas antes do tempo de 50 minutos. E isso é algo a ser muito comemorado. O alto nível de jogadores, ao contrário por exemplo de um pré lançamento ajudou bastante. E parecia que todas estavam bem treinados, sabiam o que escolher para montar os baralhos.
Outro fator interessante nessa coleção é o fato de que não há habilidades complicadas. Não a madnessa, não há morph, não há phasing nem upkeep cumulativo. Tudo isso ajuda. Gostei do ambiente. E olha que eu odeio apitar limited. O trabalho é dobrado e a recompensa menor, já que normalmente os eventos contam com menos jogadores. Já que poucos estão dispostos a pagar R$ 60 para jogar.
Para ilustrar a vida que os juízes levam por exemplo, na hora que eu fui comer, meu lanche estava frio. E quando fui comer os dois infelizes tomates que estavam devidamente escondidos dentro do sanduíche, devido ao infinito de maionese que veio, resolveram se rebelar e sair correndo. Um praticamente esquiou pela mesa e foi ao chão enquanto ao outro pulo por cima e veio em um levante contra mim, quase me sujando todo. Fora isso tudo certo, o resto do sanduíche ficou colado. Parece que os tomates ao saírem deixaram um vácuo que colou o desgraçado que eu podia segurar o danado apenas pelo pão que o resto não soltava.
Fora o milk-shake de morango, que resolveu também partir para agressão e se espremeu todo no fundo do copo. Usei toda minha técnica respiratória para poder sugá-lo. Enfim meu almoço estava ruim, mas ainda sim não era MacDonalds, uhu!!! Odeio Mac. Depois do nacional é só pensar no infeliz do cheddar gelado que eu tive que engolir, para começar a passar mal.
Depois de um suíço fantástico, segue na mão do Alma o draft do Top 8. Outra coisa que eu odeio fazer. Da pra perceber que eu odeio muita coisa no limited. Sim odeio o Limited.
Mas minha previsão se mostrou errada. Normalmente os jogos de draft de Fragmentos são muito rápidos. Todo mundo vai para jund ou naya o que torna o jogos curtos, furiosos e sangrentos. Lógico que tinha que ter algum que draftou controle. Um esper do inferno. O que obrigatoriamente levou o Top 8 a jogos demorados e acabamos por sair de lá as 10:30 da noite! Mesmo assim foi ótimo terminar um evento limited no mesmo dia que ele começou.

ISLE WAR

Bem, quem leu deve estar curioso sobre o card que eu mostrei semana passada. Bem, eu fiz uma coleção. E estou armando um evento de pré lançamento dessa coleção para abril ou maio. Tudo isso para dar vazão a minha gana de construtor de sets. Ahuuhahua.
Eu vou colocar um card por semana aqui para ir atiçando a curiosidade dos jogadores. E mais tarde vou revelar os conceitos por detrás da coleção, suas curiosidades e fatos.


Para fazer algumas explicações:


Ilha Hostil - É uma habilidade estática que encontra sua condição quando um oponente controla o item especificado na habilidade. No caso do macacão ai do lado, ele fica revoltado quando seu oponente controlar uma ilha.


Existirão outros tipo de hostis, basicamente todos relacionados a terrenos. Mas essa é uma habilidade que permite uma grande variedade de opções tal qual proteção.


Outro aviso, sim nós teremos macacos, muitos macacos!!!

Report PTQ Kyoto do Juiz e outras coisas...

Olá, bem vindos novamente aqui no Mastigando. Para aqueles que tem lido obrigado pelo interesse ao recém chegados sejam muito bem vindos.

Queria começar a falar primeiramente do meu interesse em não ser juiz do GP São Paulo que ocorrera em junho. Descobri depois de algum tempo que meu interesse em ser juiz tem diminuido e que meu interesse em organizar eventos tem aumentado na mesma proporção. Não me entendam mal, ser juiz é muito bom, pelo menos para mim. Mas é engraçado como com o passar do tempo quando o desafio vai diminuindo meu interesse pela coisa também diminui. Sempre fui assim, e acredito que sempre serei.

Quanto ao fato de apitar (detesto esse termo pois não usamos apito, uhg!) eu hoje sinto como se todas as regras já fossem claras para mim. Pilha, camadas, penalidades, a impressão que eu tenho que basta eu decorar agora essas coisas quando elas mudam que me basta. O magic em termos de regra não me da novos desafios e parece que ficou tudo muito cinza, na mesma tonalidade.

Em compesação, cada evento, cada torneio parece ser uma novidade. Um desafio maior. E atuando com juiz mor em alguns eventos eu descobri isso. Eu me entusiasmava muito mais quando o evento fluia tranquilo do que quando eu ajudava os jogadores a entender uma situação.

Eu acho que organizar eventos é bem melhor. Sei lá se isso não será apenas uma bravata minha e que vou mudar de ideia, mas ser juiz novamente com aquele "tesão", acho que nunca mais.

Obviu que não vou esquecer regras, que ainda me interesso em ler artigos voltados para juizes e que explicar as regras para quem não sabe ainda é legal. Mas não tem o mesmo sabor de antes.

Na loja eu vou continuar a atuar como juiz, ensinar regras, ajudar onde puder. Mas não me vejo no nacional do ano que vem tentando fazer a prova para level 2. Nada contra, mas me parece que perdi o entusiasmo. Não tem bem uma definição.

E também é por isso que ofereci meus préstimos ao Henrique para ajudar na organização do GP. E com isso toda a maquina por detrá da Domain. Em todos os aspectos vai ser umd esafio, ao menos para mim, muito maior. Estou preparando uma série de coias muito legais para ocorrem no GP e antes dele, e espero que elas sejam tão bem aceitas quanto todos os outros eventos que participei e criei, o 0,19c, o Ethernal Domain, o Monty Champs e mais alguns que vou lançar até o final da semana que vem.



Falando do PTQ



Bem para dar uma idéia do que ocorreu no PTQ no último domingo resolvi escrever um report, a la player, para mostrar como é nossa vida durante a diversão/competição de vocês.



Fui informado meio sem querer que seriam menos vagas do que o normal no PTQ, por isso liguei para o Henrique para confirmar minha presença, pois quanto menos jogaores, menos juizes duh!.

Bem eu iria trabalhar no domingo. Horário 8:30 lá na Devir. Acordei meio zuado de manhã, e acabei saindo mais tarde do que planejava, e devido ao trânsito (SIM!!! tem trânsito no domingo de manhã para quem vai pegar a 23 de maio, malditas maratonas e 10k que sempre ocorrem de manhã) cheguei meio atrasado. Mas nada horrivel. Tava meio vazia a rua de jogadores, o que não ocorre normalmente. Mas com menos vagas, poucos arriscaram acordar cedo e não poder jogar.

Seriam 138 jogadores mesmo e de juizes teriamos o Henrique como Mor, a San como Scorekeeper, o Charlie o Alma e eu de zebras. Sem camisas de zebras, mas zebras de coração.

Fui para o salão após a diostribuição de tarefas pelo Mor para conter as "bestas" desenfreadas que entrariam no salão.

A quantidade de vezes que eu tive que chamar a atenção dos jogadores foi astronômica. Nesses eventos ainda mais Limited como os jogadores se conhecem ficam de conversinha e lavantam para falar com velho conhecidos e trocar figurinhas (literalmente) e isso meio que complica a organização do evento.

Mas depois de controlados e sentados e perceber que TODOS que estavam do lado de fora jogariam fiquei mais tranquilo, pois assim não teriamos reclamações sobre "poxa não tem material?" "pô não consegui jogar!". Tanto não havia material que nós juizes receberiamos láááá para frente. Pois parte dos nossos boosters foram usados para premiação de jogadores. Ou seja viva trabalhar no VASCO!

Mas pelo menos a gente sabe que um dia a gente receberia tal compensação. Só para deixar anotado, os juizes recebem 1 booster por jogador inscrito. Ou seja 138 jogadores dividido por 4 juizes + 1 Scorekeeper = 26 booster para cada vezes mais ou menos 7 ou 8 reais = 195,00. Bem para 14 horas de trabalho vale a pena.



Sim é isso que recebemos sim... vale a pena? vale. Mas tem que gostar da coisa. O dia inteiro em pé, comendo lanche frio (da chapa ok, mas frio do mesmo jeito) e ter que esperar até a última partida terminar é osso. Mas vale a pena sim.



Bem, a equipe era boa, a gente já havia trabalhado juntos infinitas vezes, e todo mundo estava afiado com as regras. Essa parte é que é boba. Praticamente ninguem chamou para nada, apenas algumas confusões de regras, mas poucas.Eu como fiquei praticamente todo o tempo no salão não tive muito trabalho não. As checagens de baralho foram tranquilas (a gente faz pelo menos uma por rodada aleatóriamente)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A grande guerra se aproxima...

Tudo começou antes de 2006. Olhando pela internet procurando sabe-se lá o que, me deparei com uma coleção mais ou menos pronta de um sujeito que no momento não me recorde nem o nome nem o url do site. Fiquei muito empolgado, e é assim que funciona comigo, fico empolgado e me interesso. Fiquei em empolgado pois, como muita gente que joga, também criava meus cards assim sem pretensão. Ai eu vejo que alguém superou seus medos, pelo menos são meus medos, de ser rejeitado e execrado por tentar criar algo novo. Sempre gostei muito da criação dos sets. Os artigos nas revistas Duelist e InQuest que mais me interessavam eram sempre aqueles que tratavam da construção do mundo, dos cards, dos nomes e do trabalho feito para associar tudo isso em algo coeso, interessante e bom de se jogar.
Lembro-me que meu primeiro card foi um terreno, e é fácil perceber que todo mundo adora criar terreno. Meu terreno se chamava “Sliver Hive”.
Dá para ver que o negócio era forte, mas fazer o que eu jogava disso, sempre gostei dos Fractius e como todo garoto acho que o que é legal deve ser continuado e preservado, e os Fractius eram uma dessas coisas.
Era fácil fazer um card, basta ter a idéia e rabiscar. E nisso fui indo. Continuei a jogar e trabalhar com Magic e sempre que tinha uma idéia deixava ela ali, guardada no fundo da mente esperando uma oportunidade melhor para trabalhar com ela. Com o tempo fui acumulando idéias, vários eventos foram ocorrendo tais como os cards do Invitational, o “Make Your Card” da própria Wizards, entre outros para que minha vontade de produzir um set meu aumentasse. Até que finalmente decidi “vou colocar no papel”.
Peguei minhas anotações e comecei.
Primeiramente escrevendo card a card em um caderno de rascunhos. Não tinha muito bem uma base, mas tinha decidido a fazer algo diferente do que se apresentava até então com os sets de Magic. Uma das minhas idéias era de que os terrenos, todos eles tivessem tipo. Bem, por que não transformar todos os terrenos em terrenos com tipos igual aos terrenos básicos. Eles não seriam básico, mas agiriam para muitos efeitos como tal.
Juntei essa idéia com o fato de ter escrito a alguns anos uma historia de piratas, mais ou menos, e resolvi aplicar o parco conhecimento que eu tinha sobre o tema com os cards que eu estava produzindo.
Decidido o tema parti para os nomes. Diferente da Wizards, ou pelo menos das descrições que os escritores de artigos usam para explicar o procedimento de criação dos cards, eu parti de um nome interessante para o que o cards faria. Normalmente os fãs que criam coleções caseiras partem das imagens para criar os cards. Mas comig
o seria diferente. Eu “caçaria” as imagens que mais se aproximassem do que os cards fariam. Tenho um arquivo de imagens grande além da internet que ajuda bastante, pois basta você procurar um pouco, e ser perseverante que pode-se encontrar praticamente todas as imagens possíveis. E assim fui criando meu Set. O nome ainda era meio nebuloso, pois queria algo tão legal quanto Tormento ou Saga de Urza mas não queria colocar o nome do mundo como ocorre hoje em dia, Lorwyn, Mirrodi, Ravnica, etc. Queria algo diferente. E assim surgiu:

Aguarde novas informações sobre esse evento que será único na história do país. E para deixar um gostinho de quero mais, ai vai!

Só sucesso até agora!

Hey, e não é que o 0,19c foi um sucesso?

Parabéns ao Fanfas que levou a geral a pedir água com seu monoblack. HAUHAUH. Inicialmente nem pensei que o evento seria assim tão procurado, mas já prevendo algum trabalho no dia, pedi que os jogadores fossem se inscrevendo antecipadamente ao mesmo tempo que nós na loja iamos deixando os “deck” prontos para serem retirados por seus donos no dia do evento. Eu me aliviaria de ter que no sábado tirar todos os pedidos e a gente começava o evento na hora. Na quinta feira deixei o serviço de separar os baralhos na loja para o Cleiton, e quanto cheguei na sexta já estavam todos lá prontinhos, esperando seus donos. Caso alguém não viesse era só cancelar o pedido e guardar os cards.
Mas, como tudo na vida, num erro grosseiro meu, realmente achei que todo mundo que se interessaria em jogar o evento já teria feito o pedido previamente. CAGADA! Uma galera gigante apareceu do nada e começou a querer a fazer os pedidos ali mesmo no balcão. No começo eu consegui levar na boa, mas toda vez que eu entregava um deck me apareciam mais dois ou três jogadores querendo participar e novamente eu tinha que digitar todos os cards.
Depois de separar uns sete pedidos deu um cinco minutos em mim e parei com as inscrições. Sorry para quem não jogou, mas eu não estava nem um pouco a fim de ficar ali até as cinco da tarde tirando pedido, nem fudendo. Eu estava sozinho sim, e mesmo levando na boa a situação de atender sozinho no sábado na loja como vem ocorrendo costumeiramente, não valia a pena a minha correria naquela hora, eu só ia atrasar o evento e estava ficando cada vez mais nervoso com a situação de injustiça com a galera que tinha chego cedo ou tinha feito o pedido antes ter que ficar esperando quem acordou as 13:00 para jogar. No final das contas, praticamente todo mundo gostou.
Deu para dar uma premiação legal, mesmo o fanfas reclamando, bla, bla, bla... num chora fanfas!!!! E eu fiquei contente que o pessoal que jogou gostou bastante. Nem tinha botado muita fé no evento, mas valeu no final ver o pessoal comentando e pedindo biz no evento. Nuclear era um que não parava de reclamar das lands nevadas (hehe) mas por ele eu ja começa outro ali mesmo naquela hora.
Mas...não vai acontecer. Tentei pensar em tudo que é saída, mas sempre vejo que no final das contas vou ter que aumentar o preço dos custos para os jogadores participarem, e ai eu fico desmotivado. Já que eu fiz isso muito mais para ser um evento baratinho e que qualquer um pudesse jogar, do que qualquer outra coisa.
Quem sabe ano que vem eu de uma segunda chance para o evento. Mas ai, eu me preparo mais profissionalmente para ele e “espero” que tudo dê certo.

As opções que eu tenho por enquanto para novos eventos 0,19c são:

1) o mesmo evento igualzinho! mas com mais edições. Ai eu faço depois de Alara Reborn.

2) Eu incluo raras determinadas em que o jogador vai ser obrigado a jogar com elas. Tipo um pool de 50 raras crap por exemplo. Todas custando R$ 1.88.

3) Evento Budget, ou seja o jogador deve construir um bralho de por exemplo 30 reais. Seja lá como for (esse foi o que mais me atraiu, mas mesmo assim fica bem mais caro do que o 0,19c)

4) Limited Pool - tal como o item 2 eu determino todo o pool e ai cada um monta o que der da maneira que der. (esse também é talvez!)

Não, eu não vou desistir do 0,19c, pelo menos do conceito. Mas também não da para fazer loucuras.

EDH

Lá vem a historinha.

Inicialmente o Henrique, da Devir, levantou na lista de juízes (sim nós temos uma lista onde apenas juízes podem meter o bedelho – e vcs não tem idéia que rola lá! Uhauhahu) uma modalidade de jogar Magic que me chamou a atenção. Chama-se EDH, as regras são as mesmas do Magic normal mas com algumas diferenças no deckbuilding.
1- Você tem que jogar com 100 cards.
2- Seu deck tem que ter um general. Uma criatura lendária que fica inicialmente removida de jogo e você pode jogar-la pagando seu custo de mana.
3- Seu deck só pode ter cards com símbolos de mana incolores ou que contenham símbolos (em qq parte do card) dos símbolos de mana colorido de seu general. Se você joga com o Teferi, só pode ter cards azuis e artefatos que tenham símbolos de mana azuis.
4- Começamos o jogo com 40 de vida.
5- Para montar o baralho você usa a lista de cards permitidos no Vintage somado com uma lista de cards banidos especialmente para o formato.
6- Você só pode ter uma cópia de cada card.
7- Num tem 7. Acabo aqui a explicação (huauha)

Eu me entusiasmei bastante com a idéia de jogar com um one-of-a-kind novamente. Esse termo quer dizer “um de cada tipo” ou singleton. Onde só se pode ter uma cópia de cada card. É um formato bem legal, diversificado e inovador. Eu já tinha investido nesse formato. Na Merlin, anos atrás eu fiz até mesmo um champs desse tipo. E quem ganhou foi o Pumba jogando com meu baralho, era um LD verde e preto. Com todos os tutores e LD pretos e verdes. FODÁSTICO! Tinha seu Carlos Mao com um Counter Burn, o Bologna jogando com um LD monored, tinha mono black, entre tanto outros divertidos decks, mas o formato era bem diferente do EDH, já que era umd e cada tipo todos os cards permitidos, sem restrição ou banimento, com exceção dos cards das coleções Un-. Valia card de campeão, valia qualquer coisa.

Mas na época era mais legal. Sem tanto net deck, sem tanto comercio eletronico fácil montar o baralho era algo do tipo selvagem ideias malucas e gostos pessoais. Hoje ficou diferente.

E quando os juizes começaram a falar quais eram seus generais, não sei por que cargas d’agua decidi que iria jogar de Gaddock Teeg. Veio na minha mente assim de repente. Montei inicialmente um WG Survival, só para ser for-fun. Queria colocar uns bichos doidos, um treefolk que entra em jogo e dá um Vindicar em tudo menos criatura, queria colocar o peacekeeper, o Genesi, Eternal Dragon, Witness, entre tantos outros stamplecards legais de criaturas verdes e brancas. Queria algo legal. E no começo eu me diverti bastante com ele. Mas foi alguém querer levar a sério que o negócio desvirtou. Começou com uns combos, outros controles, ai eu fui jogar uma partida com o Potira e ele me aplicou um combo de duas cartas, o Leyline preto + o Elmo de Aliancas para eu ficar sem library e perder o jogo no quarto turno.
Pronto, ficou sem graça.
Pra que?
Mas se era para deixar de brincar e querer ganhar, a gente faz o sacrifício. Mudei o baralho, montei um LD RGB com loam + stripmine + Lands cycle e resolvi pegar a lenda mais tosca que existia. Adun Okenshield, que por um tap + RGB devolve qualquer criatura do meu cemitério para minha mão. Some-se a isso, Bob, Fulminator, Avalanche Riders, mais infintos LD bons de custo 3 pronto. Fiz um sem amigos. Dah!
Muuuito legal. (modo sarcastico ON)

Do mesão o qual eu tinha me preparado parti para um baralho para jogar single. Ótimo, agora queria transformar esse frankstein em algo que fosse legal. Assim pelo menos algo legal pode advir disso. Decidi que vou lançar uma liga na loja voltada para esse formato. Ainda estou pensando em como ela seria, mas basicamente será como eu já fiz uma vez na Comics. Uma mistura de RPG com Magic. Até que foi divertido na época. Se bem que eu lembro que apenhei que nem um cachorro doente e a liga acabou meio que afundando por falta de interesse meu e dos jogadores.

RESUMO da ÓPERA

Eu gosto de inovar, criar coisas novas. O 0,19c a futura liga de EDH (ou EDL quando jogamos one-on-one), o Monty Champs, o Ethernal Domain. Eu acredito que da para fazer coisas divertidas com o Magic além do basicão “arroz com feijão” = Regional + PTQ + Nacional.
Magic é para ser isso, um jogo vivo e ativo que muda conforme cada jogo.
Esperem e verão, tenho alguns planos em mente BUAAHUAUHBHAUBHA



André Dembitzky

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

GP / Gran-Prix / Grande Prêmio

Ebâ! Teremos um GP no Brasil. Muito legal isso. É engraçado que a gente fique entusiamado com uma coisas que para tantos outros paises é até algo besta.
Oficialmente o GP São Paulo foi anunciado, acho que é para 14/15 de junho ou 15/16 de junho.

Fico muito feliz de ouvir isso mas também vejo que parece que eles (leia-se Wizards/Hasbro) só olham para a gente daqui quando o caldo entorna lá. Indo bem na direção dos Conspiradores, a la Lone Rangers do Arquivo X (é isso mesmo Cavaleiro(S) Solitário(S) no plural mesmo - mas como isso é possivel não me pergunte), da para pensar que a Hasbro vai tentar fazer uma aplicação de mercado em um possivel ponto em expansão, vulgo Brasil. Acho justo, já que o ventilador espalhou tudo por lá, o negócio é tentar fazer crescer algo por aqui, que a gente possa aproveitar então.

Fiz uma pesquisa no site da Wizards sobre os GPs, para por no fórum da Liga. Eles têm um arquivo dos Coverages gigante. Mas os eventos mais antigos tem apenas um Briefing do que ocorreu. Então não tenho a minima idéia do que ocorreu nos primeiros GPs do Rio e SP, pois os que aparece lá é tipo "Esse é o top 8 e esse foi o premio nessa bonita cidade. (ponto)"

Mas os outros já tem algo mais detalhado, e numa incrível conjunção astral, todos os eventos Brazucas tiveram 330 e tantos jogadores. Parece até número cabalístico.

E lendo algumas coisaa comecei a lembrar de alguns momentos meus (obviu! dâh!) nos GPs.

No GP Rio 2, eu lembro nitidamente do mais bem organizado trabalho em equipe que eu já presenciei. Já estavamos no primeiro dia do GPs, com 300 e tanto jogadores sentados e com os materiais do T3 prontos sobre as mesas quando me chegam out of the blue, 30 e tantos outros players (acho que de campinas, sei lá!?!) e tinhamos que montar as mesas deles e as cadeiras (pois as mesas vazias havia sido desmontadas) em pouco tempo, cobri-las com os panos, preparar o material e fazer todos sentar e ainda cadastra-los do Reporter. E posso dizer com orgulho que fizemos isso e os jogadores que ja estavam no salão não perceberam a movimentação. Foram 10 juizes zebras fazendo tudo na muquia mas com uma rapidez soberba e o negócio deu certo.

Outra lembrança foi o GP SP 1, eu na época tinha uma coleção de Dark Rituals, eu tinha começado meio sem querer pois comprando muita carta fui acumulando e acumulando, de várias fontes. Uma delas foi uma arrumação que eu fiz na casa do Eduardo Leme e como pagamento de além de umas cartinhas boas, eu pedi todo os Rituals que eu acha-se...

Bem, no GP teve um gincana e uma das tarefas, previamente anunciadas, foi trazer o maior numero de Dark Rituals possivel, bem posso dizer que eu tinha todos do mundo. E acho que eram uns 2 mil...

Acabei vendendo tudo para o turco ou para a próprias Domain. Mas no Gp me senti bem importante por participar daquilo.

Lembro do GP PoA em que eu trabalhei que nem um retardado durante dois dias. Dos garotos falando das casas de Burlesco. ehehehe.

Lembro de Curitiba, quando eu quase fiz Day 2 com uma tech num ponza meu.

Adoro GPs. Gostaria de ter podido apitar algum fora da america do sul. Deve ser diferente. Eu atuei no dois GPs SP, No Rio 2, em PoA (detesto essa abreviação para Porto Alegre) num Latino Americano, o argentino. Joguei o SP 2 e o de Curitiba. Os GPs são a coisa mais proxima de um PT que o Brasil jamais vai ter.

Mas também tenho pessimas recordações dos GPs, foram infinitas as vez que tive que fazer a maldita prova do Level 2 e não passei... e estou começando a ficar com má impressão dos nacionais justamente por causa disso, de não passar nas provas. eheheh.

Mas na conta final o GP é legal, espero que todos possam ir e se divertir.

Já comecei preparar algumas coisas para o GP, tenho planos que pretendo apresentar ao Henrique. Já me dispus a ajudar no que for necessário, pois já me decidi a não trabalhar como juiz nesse evento. A palavra certa é CANSEI! Tô de saco cheio de ser juíz. Quero organizar eventos. Descobri nos últimos tempos na loja que o que eu gosto mesmo é de ver o evento fluir e ocorrer. Lógico, não vou largar mão de ser juiz. Gosto do jogo e da regra. Mas de verdade estar alí no salão não está mais me apetecendo.

Mesmo por que já tem juzis bom para caramba por ai, e bastante (charlie, thales, entre outros).
Vou continuar indo nos eventos e apitando, mas como um amigo meu falou "Não tenho nenhum interesse em ser L2" e é verdade. Acho que não é pra mim. Tanto os afazeres quanto as necessidades que um juiz L2 têm, não são para mim.
Estou preparando um evento Legacy gigante, se tudo der certo o realizo em abril... quem sabe não dá certo?
Consegui fazer da Domain um ponto bem visto para eventos e acontecimentos do magic, acho que posso dar um passinho a mais. :-)

Tenho projeto, e se a Wizards não me contratar para fazer os eventos... ehehehe ...

André Dembitzky

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

E o Magic é uma farsa!

Bem vindos novamente, desta vez usando um título bem chamativo para que vocês se interessem em ler.
Na realidade é ótimo estar escrevendo, pois assim desenferrujo algumas teclas que quase não uso.
Mais um quinta-feira e para minha infelicidade também é feriado. Infeliz estou pois como minha folga é na quinta-feira, dancei. Perdi o feriado. A parte boa é que fico mais tranquilo, acordei tarde para caramba e tive tempo suficiente para pensar bem em como escrever o tema de hoje.
Bem, durante a semana fiquei comprometido em ler e reler algumas revistas velhas da InQuest e da Scry que o Roger "Mahoney" deixou na loja. Aproveitando a oportunidade que ele deu de limpar sua casa e se livrar de uns "lixos" resolvi dar uma olhada nelas antes de distribuir entre os jogadores as "relíquias" de tempos imemoriais do Magic.
Acabei por descobrir, ou melhor dizendo, lembrando de várias coisas, inclusive muitas histórias pessoas que já estavam acumulando pó no cantinho do meu cérebro. Lendo revistas com 5, 6, 7 e até 12 anos a gente se lembra de situações (por mais incrivel que isso possa parecer) de jogos muito mais facilmente do que situações familiares por exemplo. Lembro de baralhos e não do aniversário de familiares.
Lendo as revistas, lembrei de baralhos que montei, jogos que participei, eventos grandes, lojas pequenas, etc, etc.
Matei uma grande parte da saudade da Merlim por exemplo, ao lembrar do lançamento de Legado de Urza e seus cards "chases", pois era assim que começamos a chamar os cards foil no começo da aparição dos mesmos ao lançamento de Legado. Lembrei até mesmo de um episódio em que o Terrenova, o que já trabalhou na Devir, apareceu na Merlim depois de voltar do DF e de ter participado de um evento de Pre-Release lá, onde de sua carteira ele tira um exemplar de um card raro que na época a gente não só meteu o pau como comparou a um dos piores cards já lançados. A versão mais velha está ai do lado.

Ele me tira uma Masticora do bolso! E todo mundo mete o pau na coitada, eu, Nuno (dono da loja), e mais uns cinco jogadore que ali estavam. E as principais reclamações foram "Eita, tem que descartar um card? sux!" e "Putz, nem da dano em jogador!"
Como a gente era bobo!
Mas voltando ao título de hoje. Lendo as páginas das Inquests a procura de imagens e artigos interessantes do Magic consegui verdadeiras pérolas. Uma matéria sobre uma possivel sexta cor no Magic (a Roxa), uma versão MECH do Magic, inclusive com referencias a "apetrechos". Bem esse apatrechos eram uma primeira versão do que a Wizards no futuro chamaria de Equipamentos. Havia imagens bem legais, reviews, previews, etc. Bem legal dar uma olhada assim de coisas que as vezes soam como bobagens de revista e no fim do caminho a gente percebe que eram na realidade visões do futuro.
Continuando a ler as matérias, e rir muito com os TOP 10 das coleções, e rachar o bico vendo o quão bobo não só nós, como eles também eram, me deparei com uma seção chamada "Old School Games", sobre jogos mais antigos, de vários estilos, entre eles outros CCGs, Tabuleiros, Eletrônicos etc. Basicamente a seção falava sobre antigos jogos que não eram mais produzidos (nem mesmo naquela época de 1999 e 2000).
Alguns interessantes, outros mais bestas, nada muito chamativo, comecei a cogitar a não mais ler a tal coluna, até que numa revista de 2001 deparei com algo incrível. E que mostrou de onde o magic havia surgido.
Parecia que nosso amigo Richard Ph.D Garfield nada mais era que um Ripoffer de primeira.

[ Ripoff ] - Expressão que mais se parece com "Copião" ou "Paga-pau". Muito utilizada quando alguém faz algo parecido com algo que já existe mas que normalmente não faz o mesmo sucesso por justamente ser uma cópia barata.

E por incrível que possa parecer conseguiu o inimaginável, melhorar um jogo que já era considerado bom.
Bem, a matéria fala sobre um jogo chamado Wiz-War, onde dois ou mais jogadores representados por Tokens de magos perambulavam por um tabuleiro mostrando um labirinto de tuneis feitos de pedra e que tinham como objetivo roubar dois tesouros de seus oponentes de leva-los até sua própria base, ao mesmo tempo que deveriam impedir que seus próprios tesouros fossem roubados também. O jogo falava sobre pontos de vida, cards que representavam as magias e até pontos de vida. E a parte mais chocante é que de tempos em tempos novas coleções de cards eram lançados e alguns cards receberam erratas!!! No caso da vida cada jogador começa com 15 pontos e se os mesmo pontos chegassem a 0 eles perdiam o jogo. O numero de card na mão inicial era 7 (que coisa hein!) e não se podiam ter mais que isso na mão.
As diferenças ficavam nos tipos de magicas involvidas; todos os jogadores compravam do mesmo bolo de cards, entre outras cozitas mas.



Então entendi. Normalmente tudo mundo diz que o Magic foi o primeiro blá,blá,blá. Eu mesmo sempre achei que o Sr. Garfield havia descoberto o Magic out of the blue, que era um gênio, patati patata. Ai lendo a tal materia vi que realmente, nada nesse mundo é original, tudo é inspirado em algo.


Viva o Google


Parti então ao google, o pai do burros modernos, e coloquei ali, Wiz-War. Bem, isso foi muito instrutivo, fui descobrir que o tal jogo tem a alcunha de "beer and Pretzel American Game". Algo que os americanos poderiam chamar em portugues simplesmente de "Classico". Uma coisa para passar o tempo de maneira saudavel e tranquila. A gente aqui no Brasil curte baralho, War e Banco Imobiliário. Lá, como eles tem infinitos jogos, resolveram dar um nome para os jogos mais "classicos".

O link está a seguir para o site oficial do jogo. http://www.wizwar.com/.



Simplesmente apareceram diversos sites, e até mesmo um oficial do jogo, mostrando que foram 7 edições de cards de mágicas e que o jogo passou por algumas reformas em suas regras. Para quem joga magic parece mesmo muito facil, mas não sei quanto a quem nunca pegou em um baralho.


Eu já vinha trabalhando numa versão de jogo de tabuleiro que misturava um pouco do Magic com o Xadrez, e descobrir o Wiz-War foi realmente o impulso que faltava. Fazer o que, quem não cria só copia. Não pé Sr. Garfield..hehehe.

Não quero desemerecer o Magic não, muito pelo contrário, já que ele conseguiu o que nenhum outro jamais fez, melhorar algo que já era legal e fazer muito mais sucesso. Vide Pokemon, Yu-Gi-Oh!, Mechwarrior, Jyhad, etc que tentaram seguir na cola do Magic e nada mais do que afundaram no esquecimentos. Tá bom, eles não foram esquecidos, mas não vejo campeonatos mundiais, comercio dos cards nem nada tão assombroso quanto o magic foi ou será, já que ele não está dando sinais de virá a fechar as portas tão rápido assim.
Lógico não tem a mesma força que alguns anos atrás, mas até ai ele vem competindo com grande oponentes inicialmente o Pokemon com seus desenhos animados e propaganda na Plim-Plim, depois Couter-Strike e a onda de LANs e agora jogos on-line, inclusive o prórpio MOL.
Eles não chegaram aos pés do Magic e com razão, mas que nínguem parece fazer questão de dar crédito ao Wiz-War pelo passo inicial, ah! isso não parece mesmo. Já lí inumeras entrevistas com o Sr. Richard Garfield, artigos, e nada faz referencia ao Wiz-Wazr. Custa muito? Talvez role um processo da parte da Wiz-War se alguém admitir, quem sabe, mas acho que fosse rolar algum processo esse já teria sido feito a tempos e resolvido também a tempos.


Bem, fico por aqui por enquanto!


Falou e a até a próxima quinta!


PS: Fui ver o 007 - Quantum of Solace, na minha opinião... ruinzinho, acho que como filme deAção é 10 mas como filme de James Bond... nada a ver. Gosto do ator e da mudança de sistema do Bond a la anos 70 mas precisava mudar tanto assim?

André Dembitzky

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

E o mundo se inicia na Quinta-Feira!

Bem, com meu dia livre para postar, decidi começar a escrever sobre o que eu sei, o que rolou e o que espero que vá acontecer no mundo do magic à minha volta.
"Não deve ser muito!" várias pessoas podem pensar, mas considerando o meu feedback e o universo de pessoas que conheço, sei que algo pode ser usado por outros para desenvolver técnicas sobre lojas, eventos e regras. Não vou usar esse espaço para falar sobre dúvidas. Isso muita gente já o faz, e com grande grande propriedade.
Meu objetivo aqui é distribuir conhecimento. Afinal de contas, deve servir para alguma coisa ser juíz de magic, trabalhar na maior loja/site de cards do país e conhecer TODO mundo que joga!

Começando a Semana
Como não dá para resumir os últimos dez anos de minha vida em uma única postagem vou falar somente da última semana. Com o passar do tempo vou colocando algumas observações sobre coisas mais antigas, e daí para frente será só alegria.

0,19c

Bem, para exemplificar a existência de forças ocultas no mundo à nossa volta vou colocar aqui a criação do evento que chamei de 0,19c e que a MagicDomain vai realizar no dia 29 de novembro de 2008.
Como na quinta-feira é minha folga, e desejando muito perder muuuuitos dos meus quilos extras decidi começar a caminhar cedo pela manhã pelos bairros próximos de minha casa. Há duas semanas eu comecei a andar e percebi que automaticamente me direcionva para uma parte do bairro cheio de ladeiras (e como eu odeio subir ladeiras quase que fui na direção contrária). Mas, como estava tranquilo o dia, sem muito sol falei: " que se dane vou por ali mesmo e pronto". Subindo por um caminho bem íngrime e cheio de casas de "Bizilionários" ao olhar para uma das casas pensei "porque não tento dar uma corridinha?". Justo eu que não corro nada, ainda mais em subida, mas com sigo meu instinto não deixei a preguiça dominar e comecei a correr.
Mas tão logo duas quadras terminaram decidi parar e tomar folego (realmente eu precisava muito daquilo, com diz minha mãe "botando os bofes para fora"), e foi quando de uma única vez, uma sequência de pensamentos invadiu minha mente nessa ordem:

19 + Campeonato + Carta Comum + Site + Diferente

Eu lembrei de uma conversa com o Leonardo Labruna, um jogador que está sempre na loja no FNM e que chegamos a discutir sobre a modalidade usada na Wirewood de eventos com cards comuns. E eu falei que achava que aquilo era só um ato deseperado de quem não tem jogadores nos eventos e quer atrair alguns mais. Usando a antiga formula pronta de eventos diferentes. Mas como a devir já tinha lançado moda com isso, achava besta.

Bem, em parte eu estava certo. Fazer um evento de COMUNS é sux mesmo. Desculpem quem gosta, mas é. Isso não faz nínguem pensar em novos baralhos ainda mais se as comuns disponiveis são quase as mesmas que todo mundo usa nos eventos standard.

No T2 Inexistir, Incinerar, Elfos de LLanowar, Fadas, Tritões, etc, etc. Com os tribais fica facil montar e não há desafio. O mesmo vale para o extended e o Vintage/Legacy. Rancor, Tempestade Cerebral, manaleak, contramagica, etc, etc

Delimitar por comum, acho meio brega, parece coisa de preguiçoso (não entendam isso com ofensa pois não o é, somente acho que é "fácil" demais).

Mas se eu criasse algo diferente, em que a delimitação da construção do baralhos fosse por outro fator. Como o valor por exemplo. Aí sim eu via vantagem. Faço os jogadores forfun se interessarem novamente em jogar algo divertido, os jogadores com rank poderiam participar visto que o eventos poderia ser Legacy e que não arriscaria o ranking deles e a Domain poderia criar uma base de clientes e ser a referência da pesquisa. Criando não só um nome e uma marca 0,19c (eu sempre acho que os nomes são as coisa mais legais) como a única fonte para a procura de cards. Já que outros sites não forneceriam os valores corretos.

Depois de esmiuçar o conceito, criar as regras, estebelecer o calendário... BUM!

E não é que os jogadores gostaram !?!

Foi uma surpresa imensa a minha quando o post na ligamagic estourou. Tudo bem, o site não tem a ferramente de busca necessária para separa o joio do trigo dos preços. Mas se procurarmos as raizes do magic, veremos que o "hunting" de cards foi esquecido com a difusão do netdeck. Adoro ficar olhando listagens de decks forte e vencedores dos PTs, GPs, PTQ, etc, etc, mas um dos aspectos que eu particularmente mais curto no magic é a montagem de baralhos. A infinidade de possibilidades. E no final das contas isso se perdeu.
Pode ser que eu esteja buscando uma desculpa para o site não ter a procura, mas também acho que isso é legal. E muitas pessoas curtem, e curtiram a idéia.

Quantos de nós não olhamos uma carta e dissemos "Nossa isso existe mesmo???"

Ontem mesmo na loja três habitues estavam dando garagalhadas e comentando enquanto procuravam em um dos PCs da loja, cards de R$ 0,19. ISSO é legal. Esse espírito de deckbuilding. Essa discussão. Eu lembro disso na época de Legado de Urza, na Merlin (uma das lojas que eu frequentava bastante) todo mundo falando sobre tal card, ou um efeito, desenho, etc. E que hoje sumiu devido às Spoilers sairem com semanas de antecedencia, desenhos, disucssões e até mesmo listas inteiras meses antes do lançamento da coleção (vide Conflux) .

Hoje isso se perdeu. E vendo aqueles rapazes "caçando" os cards para participar do evento, me encheu de alegria. Parecia que o mundo tinha dado um ginada e voltado a 1999.

Tudo bem, que depois de conversar com varios jogadores eu mudei meus planos e não vou fazer uma serie de eventos com o 0,19c. Mas já dei um up-grade na minha idéia e já tenho planos para fazer o negócio ficar mais legal ainda. Mas por questões de estratégia, hehehe, não vou comentar por enquanto.

Por enquanto é só, lembrando de mais alguma coisa eu posto aqui!

Até a próxima Quinta!