Olá! Olá!
É sempre bom começar a semana de folga, essa mudança de folga realmente alterou toda a minha rotina de vida. E sabe do que mais? Mudou para melhor.
É sempre bom começar a semana de folga, essa mudança de folga realmente alterou toda a minha rotina de vida. E sabe do que mais? Mudou para melhor.
Primeiramente por que a faxineira que vai em casa, vai de terças e quintas, ou seja, não encontro mais com ela e com isso tenho momento preciosos de tranqüilidade. Tal tranqüilidade pode então ser preenchida com algumas horas de TV, sem comprometimento nenhum com o mundo e de total reflexão para com o ócio.
Viva o ócio!! Huauhahu
Bem, não é assim tão viva.
Por que? DEvido a uma total incapacidade de minha parte de não conseguir ficar parado. E mesmo no ambiente do ócio acabo pensando em trabalho, que no meu caso, é o Magic. É divertido, mas ainda sim é trabalho.
Fico lá pensando, alucinadamente, em coisas que eu poderia fazer para tentar melhorar o cenário do Magic nacional, da loja, coisas com os cards, como difundir informação, etc, etc.
Bem e com isso me veio na cabeça o fato de que muitas vezes eu me vejo sozinho, ou quase, a desenvolver esses “produtos” podemos assim chamar, que são os eventos. E digo para mim mesmo:
“Puxa, se outras pessoas também se envolvessem com a mesma vontade que eu no negócio de eventos tudo podia dar mais certo ainda.”
É certo que esse pensamento é meio burro, pois nós como indivíduos nem sempre sabemos, ou melhor, fazemos questão de não saber, que existem outras pessoas realizando, em maior ou menor escala, o mesmo tipo de ‘serviço” que nós, mas que também trabalham meio sozinhas.
Fico lá pensando, alucinadamente, em coisas que eu poderia fazer para tentar melhorar o cenário do Magic nacional, da loja, coisas com os cards, como difundir informação, etc, etc.
Bem e com isso me veio na cabeça o fato de que muitas vezes eu me vejo sozinho, ou quase, a desenvolver esses “produtos” podemos assim chamar, que são os eventos. E digo para mim mesmo:
“Puxa, se outras pessoas também se envolvessem com a mesma vontade que eu no negócio de eventos tudo podia dar mais certo ainda.”
É certo que esse pensamento é meio burro, pois nós como indivíduos nem sempre sabemos, ou melhor, fazemos questão de não saber, que existem outras pessoas realizando, em maior ou menor escala, o mesmo tipo de ‘serviço” que nós, mas que também trabalham meio sozinhas.
Alguns exemplos disso:
No interior temos o Divaldo “Ertai” que promove vários eventos em SP. O Wendell que faz suas estripulias em Campinas (acho que é isso não é Wendell?). Sei do Vitor do rio que tenta desenvolver sua comunidade na loja. No sul tem o Svaldi da Jambô. E mais uma infinidade de pessoas (que agora, nesse momento me fogem a cabeça – sorry!) que trabalham na manutenção de lojas, comunidades, orkut, ligas, etc.
No interior temos o Divaldo “Ertai” que promove vários eventos em SP. O Wendell que faz suas estripulias em Campinas (acho que é isso não é Wendell?). Sei do Vitor do rio que tenta desenvolver sua comunidade na loja. No sul tem o Svaldi da Jambô. E mais uma infinidade de pessoas (que agora, nesse momento me fogem a cabeça – sorry!) que trabalham na manutenção de lojas, comunidades, orkut, ligas, etc.
Cada uma deve pensar mais ou menos como eu.
Certamente, também como eu, eles não fazem isso simplesmente pelo amor pelo Magic e pela caridade. Há sempre um objetivo comercial meio envolvido nisso tudo, mesmo por que o negócio de fazer eventos é caro e demanda um tempo gigantesco. Pois para se realizar um evento, temos que procurar sanciona-lo, fazer DCIs, se comunicar com juizes, promover o evento em si em vários locais, arrumar premiação (que nem sempre é fácil nem barata de se conseguir), etc.
Mas mesmo assim, com algum objetivo comercial em mente, se a pessoa não for apaixonada pelo jogo e pelo que faz, ou até mesmo pelo ambiente que o Magic te insere, o possível lucro que um evento lhe trará não será suficiente para uma recompensa equivalente. As vezes é muito trabalho para pouco dinheiro. E é exatamente por isso que eu e eles, fazemos o que fazemos, pelo simples fato de estar ali e participar do universo do Magic ser talvez como um pagamento extra.
Bem, onde quero chegar com essa historia? Vou contar.
Uma das coisas que mais me surpreende no Magic é o fato de que não há uma comunidade homogenia. Não há uma “unidade”. E com isso fica muito mais difícil se criar algo que vá além das fronteiras das cidades, ou até mesmo dos bairros.
Um dos grandes exemplos, mesmo que tenha havido certos problemas internos, o DIM – Desafio Inter-Municipal (alguém ainda se lembra?) era um evento nacional, fora do circuito de regionais, PTQs e afins.
O DIM era uma proposta de vários circuitos locais que classificavam, conforme o andamento do ano, vários jogadores, e esses representariam suas lojas ao final da temporada, numa final realizada em São Paulo.
Certamente, também como eu, eles não fazem isso simplesmente pelo amor pelo Magic e pela caridade. Há sempre um objetivo comercial meio envolvido nisso tudo, mesmo por que o negócio de fazer eventos é caro e demanda um tempo gigantesco. Pois para se realizar um evento, temos que procurar sanciona-lo, fazer DCIs, se comunicar com juizes, promover o evento em si em vários locais, arrumar premiação (que nem sempre é fácil nem barata de se conseguir), etc.
Mas mesmo assim, com algum objetivo comercial em mente, se a pessoa não for apaixonada pelo jogo e pelo que faz, ou até mesmo pelo ambiente que o Magic te insere, o possível lucro que um evento lhe trará não será suficiente para uma recompensa equivalente. As vezes é muito trabalho para pouco dinheiro. E é exatamente por isso que eu e eles, fazemos o que fazemos, pelo simples fato de estar ali e participar do universo do Magic ser talvez como um pagamento extra.
Bem, onde quero chegar com essa historia? Vou contar.
Uma das coisas que mais me surpreende no Magic é o fato de que não há uma comunidade homogenia. Não há uma “unidade”. E com isso fica muito mais difícil se criar algo que vá além das fronteiras das cidades, ou até mesmo dos bairros.
Um dos grandes exemplos, mesmo que tenha havido certos problemas internos, o DIM – Desafio Inter-Municipal (alguém ainda se lembra?) era um evento nacional, fora do circuito de regionais, PTQs e afins.
O DIM era uma proposta de vários circuitos locais que classificavam, conforme o andamento do ano, vários jogadores, e esses representariam suas lojas ao final da temporada, numa final realizada em São Paulo.
Seus criadores, Fabio Pinto e o Luisão (não lembro se tinha mais alguém no grupo que o criou) iniciaram algo que hoje não existe mais no país. Por bem ou por mal, o DIM era o único evento que ligava a maioria das lojas do Brasil. Pelo próprio porte do evento, havia logicamente varias queixas quanto as inscrições, a premiação e as vagas. Mas eu, quando fiz parte de sua organização nas duas ultimas edições (pois foram 4 ou 5 anos de DIM) pude perceber o quanto era trabalhoso desenvolver um evento que agradasse a todos. E é certo que o DIM não agradava. Acredito que nenhum evento agrade realmente a todos. Sempre vai ter aquele sujeitinho, no fundo do salão do condomínio que vai gritar:
- Síndico ladrão!!!
- Síndico ladrão!!!
Mesmo que o caixa do condominio esteja cheio, as obras em ordem, sem inadimplentes, sem vizinhos barulhentos, sem problemas.
É batata. Em eventos premier, com três boosters por inscrito, tipo 3, de uma coleção muito boa como ravnica, havia gente xingando a organização por essa ou aquela razão. Vai entender!!!!
Mas no DIM havia também a coisa da união das lojas, de sua rivalidade saudavel entre lojas distantes e a procura por um campeão, representante dos locais em que jogavam. Me chamava a tenção em como o DIM me lembrava a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes.
O DIM funcionava assim, os jogadores participam de vários torneios, e os que acumulassem mais pontos nas diversas etapas se classificariam para a final pelo time da loja e individualmente. Havia até um farofão (free-for-all) para que quem quisesse participar pudesse se classificar individualmente no dia anterior a final. E hoje, quando eu procuro uma formula para eventos, acaba invariavelmente usando a formula do DIM. Que é acredito eu, se não a melhor, a que mais se adaptou ao Magic. Vide o Ethernal Domain, em que eu uso praticamente a mesma formula hoje em dia.
Os regionais, um dos eventos mais procurados no país. E que dão apenas uma ou duas vagas por evento para o nacional são feitos na formula básica da Wizards, dos eventos “oneshot”, isolados e independentes. Enquanto que o DIM procurava fortalecer as lojas, com a presença constante de jogadores em vários eventos. Parabenizando principalmente aqueles jogadores mais assíduos.
Eu queria muito que houvesse algo assim hoje em dia. Hoje, com a número cada vez maior de lojas, mesmo com a crise mundial, mesmo com a falta crônica de material e o aumento do dólar, elas aparecem que nem mato
Eu queria muito que houvesse algo assim hoje em dia. Hoje, com a número cada vez maior de lojas, mesmo com a crise mundial, mesmo com a falta crônica de material e o aumento do dólar, elas aparecem que nem mato
Hoje era a época certa para desenvolver um evento de grande magnitute. E ando pesando muito nisso. Já criei a formula para tal evento, mas não sei se ele teria a resposta que eu desejo. E com isso fica a insegurança de alçar vôos maiores, ficando de lado algo que a meu ver, como pai da criança, algo grandioso. Já que eu como pessoa me sentiria muito frustrado com um evento que afundasse, ou não arrebanhasse um numero grande de jogadores, e fosse indicado como exemplo de como não se fazer algo.
Seria como jogar fora uma grande chance.
Seria como jogar fora uma grande chance.
Seria vender abridores de lata, para um lugar onde não há latas. Imagine a sensação de fazer algo fantástico (pelo menos no sua próprio ponto de vista) e não decolar com ele por que aquele não era nem o momento nem o local correto para a implementação do mesmo?
Esse projeto já esta na gaveta a algum tempo (a alguns anos na realidade) e agora com uma base de organizadores boa quem sabe ela não sai do papel?
Eu fico espantado com o fato de existirem eventos fantásticos fora do país, na Ásia o MPS, com seus cards promos, os EUA com a sua JSS (Junior Super Series), com os States, com os mais diversos programas, bem legais e diferenciados, e que no Brasil não ocorrem.
Não pode ser culpa apenas da organização que tem os direitos aqui do Magic a falta desses eventos, mesmo por que lá fora não é a Wizards que banca tudo, são grupos particulares que se desenvolveram para atuar nesse nicho e tem conseguido uma ótima resposta dos jogadores.
Esse projeto já esta na gaveta a algum tempo (a alguns anos na realidade) e agora com uma base de organizadores boa quem sabe ela não sai do papel?
Eu fico espantado com o fato de existirem eventos fantásticos fora do país, na Ásia o MPS, com seus cards promos, os EUA com a sua JSS (Junior Super Series), com os States, com os mais diversos programas, bem legais e diferenciados, e que no Brasil não ocorrem.
Não pode ser culpa apenas da organização que tem os direitos aqui do Magic a falta desses eventos, mesmo por que lá fora não é a Wizards que banca tudo, são grupos particulares que se desenvolveram para atuar nesse nicho e tem conseguido uma ótima resposta dos jogadores.
E pensando melhor, se nesse ponto a heterogeneidade dos jogadores do país é assim tão grande assim a ponto de nem todo mundo concordar que algo é bom, bem, então, como bons estrategistas e organizadores de eventos, teremos que usar isso a nosso favor, em nossos eventos.
Vou combinar o seguinte então com todos. Entrarei em contato com os maiores organizadores do pais, vou correr atrás de algo que pode mudar o cenário do magic nacional. E eu prometo (eita frase de campanha!!!) que vou fazer a minha parte. Vou procurar realizar algo tão legal e novo que vai fazer a maioria dos jogadores virarem e dizer (sem nehuma modéstia agora):
- Quando o momento chegar eu quero estar lá!
- Quando o momento chegar eu quero estar lá!
Aguardem mais noticias...
André “Fox” Dembitzky
Organizador do Olimpics
Organizador do Olimpics
8 comentários:
"quando o momento chegar eu quero estar lá!"
estaremos todos lá com você raposão!
rsrs
Fox... lembra de um desafio que o YMG fazia com o pessoal da Neutral Ground? E de lá saíam arquétipos copiados no mundo todo? E se fizessem isso por aqui? Sempre pensei nisso, mas pela falta de loja na Baixada nunca propus um desafio à Domain ou à Comics... mas seria bem legal... aumentaria rivalidade e ao mesmo tempo serviria como integração.
Sei lá... sempre tive vontade de fazer alguma coisa assim.
o que seria Olimpics??
seria o novo projeto do fox??
sasauhsauhsaushau!
Yes, we can!
isso ai Fox
tbm estarei lá!
EI!!!! "Eu quero estar lá!"
O senhor por favor limpe a boca pra falar meu nome Sr. Raposão
hauhauhauhuahuhauhauhauhauhuah
sei la pq resolvi dar um google no meu nome hoje e vejo q ele foi citado por vossa senhoria pelo menos em dois de seus blogs, o q me deixa muito feliz por saber que velhos amigos ainda se lembram de mim.
Qto ao DIM ele foi idealizado na sua essência pelo Dudu Leme Lima e depois aparado pelo Luis e tb por mim. Ele nao agradou a todos e funcionou enqto a WotC nos patrocinou e era feito com a maior boa vontade de agradar a todos, mesmo sabendo ser isso impossivel.
Qto a um outro blog, talvez mais antigo em q vc fala dos apelidos e cita meu nome mais uma vez só queria lembrar q o pessoal de fora de sampa sempre me chamou de ZAR q era o nome usado no finado forum MagicBR.
Abraços Fox
Fabio Pinto aka ZAR
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