quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Espaço: a Convergência ou MTG 2000





Feliz 2009!!! ou como diz a propaganda do Bradesco 2000-inove! E inovar é realmente preciso. E como vocês poderão notar, será costumeiro o fato de eu postar coisas sobre variações do magic.
Muitas vezes serão coisas bem simples, como uma regra diferente, outras vezes teremos visões próprias do que acredito o magic representar, mas hoje quero falar sobre o espaço, a fronteira final.
Como muita gente ligada em coisas fantásticas, o espaço sempre atraiu a minha atenção e despertou minha imaginação. Um dos meus canais preferidos era justamente o Sci-Fi Channel, pena que atualmente não possa mais assisti-lo. Vários seriados muito bons já passaram por lá e em outros canais que deixaram marcas permanentes em muitos de nós. Infinitas versões do Star Trek e seus Vulcanos e Klingons, Babylon 5 (esse era muito bom) com suas guerras inter-galáticas e seus Vorlons, Atlantis, Stargates, Battlestar Galacticas, entre tantas outras séries desenrolaram perante o público cativo inúmeros conceitos e idéias sobre viagens interplanetárias e zuns e zoins!
E o espaço realmente mexe com muita gente, afinal de contas lá é o único lugar que não podemos chegar com nossos próprios pés. até no fundo do mar da para ir, nadando ou afundando, com certeza alguém já chegou até o fundo das Fossas Marianas, o ponto mais profundo da terra. Até mesmo com os caras da wizards ficam meio mexidos com o espaço. Sim, da wizards.
Como exemplo posso começar usando o jogo BattleTech. Nesse universo o jogo tratava de Robôs. Desenvolvido pela própria Wizards e pelo gênio residente Richard Ph.D Garfield, o jogo consistia de combates entre robôs gigantes, muitas vezes pilotados por grande soldados (numa mecanica semelhante as Auras do Magic) que tanto podiam se arrebentar em confrontos diretos quanto podiam aniquilar a pilha de cards dos adversários. Era muito interessante o conceito, os jogadore~s não tinham vida, e sim o baralho. E a cada ataque o jogador perdia cards do topo do baralho. E para tornar o jogo mais próximo de quem jogava magic, e com isso atrair mais jogadores, eles resolveram usar os mesmo sistema de jogo alterando apenas alguns termos e ações. Por exemplo, sacrificar era chamado de Scrap (a tradução mais próxima seria - Descartar para o lixo). Era quase como uma versão cientificamente correta do Magic. Até um dos erros mais básicos de quem está aprendendo a jogar magic eles colocaram lá como uma regra do jogo, pois pelo visto era uma coisa inerente dos jogos com “criaturas”. No Battletech, as suas unidades (ou criaturas) podiam atacar diretamente as unidades de seus oponentes. Coisa que no magic sempre vejo como uma duvida corriqueira de quem está iniciando.
E como não podia deixar de ser outras pessoas pensaram também em uma variação do jogo com a temática espacial. Primeiramente a InQuest com suas matérias malucas. Dá para ver que a coisa era grande, e o que mais me chamou a atenção foi um prelúdio ao que viria a ser uma das grandes inovações do Magic. Equipamentos.



Para os que não conseguem ler segue uma tradução rápida:



Nenhum set seria completo sem alguns novos e interessantes mecanismos. O nosso primeiro são as melhorias cibernéticas, chamados de “implantes”, que dão bônus permanentes às suas criaturas. Pense neles como encantamentos de criaturas que uma vez jogados nunca vão embora. Por exemplo, o Pulsardérmico Garrugan, que o texto diz: “R: A criatura melhorada causa 1 ponto de dano a criatura alvo bloqueadora ou atacante. Use essa habilidade apenas se ela estiver atacando ou bloqueando.”
Imagine ser possível preparar um criatura sem medo de perder muita vantagem de cards. Você pode perder a criatura e os implantes para um Terror, mas você não teria que se preocupar em uma Tranquilidade destruindo todos os seus encantamentos. Melhor ainda, quando uma criatura “melhorada” é destruída uma de suas outras criaturas poderiam “pegar” o implante. Apenas pagando o custo do implante e anexando-o a outra criatura
[...]”

Bem, dá para ver de onde vieram os Equipamentos. Outros termos foram alterados, mas basicamente estão todos ali, até mesmo eles inventaram um novo tipo de permanente, nada tão diferente quanto os planinautas, mas diferente assim mesmo. A tal Nave Espacial. Ela precisava de um número X de criaturas em jogo e um podere combinado entre essas criaturas para ser jogada além de se pagar mana por elas.

Space: The Convergence



É imaginação se tem mesmo, mas quando se trata da wizards, aquela que fala diretamente no coração das pessoas, ninguém chega perto. Veja aqui no link sobre o Space: The Convergence. Isso sim que é mudar o Magic. Ali eles alteraram todos os nomes e colocaram vários conceitos muito interessantes. O Remove Soul virou um Desruptor de Tele-trasnporte, para mim isso sim é usar a imaginação. Nada comparado ao da InQuest que realmente surtou e ousou criar algo diferente.

Mas uma dúvida que pode ficar no ar: Será que o Magic faria tanto sucesso se fosse baseado em algo diferente da fantasia medieval?
A enquete da semana será essa. Vamos ver o que as pessoas acham???


Temos a Cólera de Deus, temos Crescimento Desenfreado e até mesmo um counter. Tudo isso com uma roupagem nova, já que a idéia por detrás do tal artigo é um "What If?", um quase " E se fosse de outra maneira?". Ou seja, apenas uma nova cara para a mesma coisa.
Enquanto que os caras da InQuest alteram, dão novas idéias e até criam cards diferentes e tem várias coisas criativas, isso mostra que qualquer coisa é possivel.
Quando lançaram os Planinautas quem achou mesmo que aquilo iria pegar e ser muuuito legal? Quase ninguem. Bravatas de "O Magic acabou!!!" foram ouvidas pelos quatro cantos. E enquanto isso, gente como eu que olha para todas essas novidades e fica de queixo caido, tentando imaginar até onde eles podem chegar cria a sua própria versão do jogo. E como não podia deixar de ser...


A Guerra das Ilhas

Mais uma cartinha para se observar, só que agora um salto de qualidade, já que chegamos aos meus planinautas. Bem, lógicamente, eu teria que prestar homenagem a um famoso personagem recente da mitologia dos piratas, Sr. Jack Sparow. Bem, o nome jack em piratas é bem conhecido e usado. Coisa de nome comum, afinal Jack (Jacó na tradução correta) está para João aqui no Brasil. E olhando essa imagem é meio que impossível não lembrar do Johnny Deep sendo enforcado no final do primeiro filme. fiquei decidido a criar um card baseado no desenho, o que é muuuito errado. Afinal de contas, o desenho é a ultima coisa a ser escolhida num card. Isso porque muitas vezes os melhores desenhos não se encaixam na temática do Set. Mas um esqueleto pirata e sendo enforcado só poderia dar um card bom não?
E como o Jack Sparow sempre volta da morte e muitas vezes a desafia cara a cara, bem, deixei a imaginação rolar e brotou isso ai:

Assim será o meu primeiro planinauta, um esqueleto maluco.
Na proxima semana, vou colocar um pouco mais do meu set aqui. E gostaria de deixar uma pergunta para vocês na enquete. Deem uma olhada lá!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

HHAHAHA!
gostei da carta, inclusive da arte, mais nao posso fla se ela vai se boa..
bom, esperaremos pelo set!!
flw fox e feliz ano novo!

Leandro disse...

Nossos spoilers tão vindo direto da wizards.. Quem diria que o Maro iria ler o meu email :) A única parte ruim é que eles mandaram 4 cartas crap pra gente.. fazer o que né, de graça até injeção na testa :p